sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Salvos e não salvos - pecadores e pecadores
"Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros." (Tito 3 : 3)
Quando o profeta Natan vem até o rei Davi e lhe conta uma história sobre um homem que sendo dono de muitas ovelhas roubou a única ovelha de outro, o rei ficou indignado e quis ele mesmo condenar rapidamente o suposto homem, sem se lembrar de que o profeta fazia uma analogia sobre a própria história do rei, o qual mesmo tendo centenas de mulheres, ainda assim tomou a mulher de seu soldado e depois o matou. (2 Samuel 12). Quando o profeta traz à tona a “revelação” para Davi de que a analogia se referia a ele, o rei se conscientiza e se vê livre da cegueira do pecado encarando a realidade.
As vezes na vida agimos como Davi, temos pouca paciência com os que estão ao nosso redor. Somos rápidos em identificar os problemas e as falhas, e mais velozes ainda em julgar. Graças ao bom Deus pela bíblia e louvado seja o Senhor pela revelação de homens como Paulo, que se identificava como o pior dos pecadores e nos lembra em versos como esse de como éramos e quanta paciência o Senhor teve conosco esperando pelo dia em que respondemos a sua doce voz.
Precisamos de homens usados por Deus como Paulo para nos lembrar de que não fomos salvos por causa de nossa bondade, inteligência, conhecimento, caridade, educação, generosidade ou qualquer outra boa obra. Tudo foi pela graça e pela misericórdia do Senhor, portanto lembrar como éramos deve nos fazer mais humildes e pacientes com os que nos cercam. Salvação não é nada sobre mim, e tudo sobre Jesus.
É duro ver familiares e amigos “abraçando” o pecado como se fosse algo natural e certo, mas a verdade é que como Saulo de Tarso, eles estão cegos e precisam da graça de Deus em seu caminho para fazê-los enxergar sua condição. Foi a graça que derrubou Saulo no caminho de Damasco e não uma espada mau amolada como aquela que desembainhamos quando nosso vaidoso zelo nos cega de ira e nos colocamos a frente de Deus, julgando os pecadores como se não pecássemos mais, ou pior ainda como se nunca tivéssemos pecado antes.
Que a nossa ira seja contra o pecado e nunca contra o pecador. Que a lucidez nos alcance e o amor de Deus arrebate nossos corações.
"Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos." (Zacarias 4 : 6)
Naldinho
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