quinta-feira, 1 de março de 2012

Cuidado com a Língua


Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo.
Tiago 3:2


Constantemente eu conheço pessoas que buscam e pedem a Deus pelo dom de línguas. Elas almejam esse dom de edificação própria. Não tenho nada contra o dom de línguas, muito pelo contrário, também sou um entusiasta dele principalmente quando ele é usado corretamente e não é colocado como obrigatório para todas as pessoas batizadas com o espirito santo (isso sim é um absurdo). Enfim, quando se tem noção de que dom é uma ferramenta e não um brinquedo as coisas fluem.

Mas, falando sobre dom de línguas, obrigatoriedade, etc. me vem à cabeça que o que deveria ser obrigatório é o nosso cuidado com a língua, sim a língua, a natural mesmo, utilizada de maneira comum e em português todos os dias. Essa sim deveria ter um peso considerável e obrigatório em nossas petições. Deveria ser nosso dever buscar, e pedir a Deus que seu Espírito nos de um controle santo desse órgão.

Abrir a boca em qualquer momento do dia e para qualquer pessoa deveria ser uma atividade de atenção radioativa, contagiosa, perigosa. Deveríamos ter uma responsabilidade gigantesca ao abrirmos nossa boca para falar. Por que não paramos com o hábito desleixado de “jogar”, “lançar” as palavras na face dos outros para termos uma ação de forma solene, respeitosa e abençoadora? Edificar, encorajar, abençoar, criticar com bom senso e amor, etc. Se não for assim então que o Espírito de Deus nos dê a capacidade divina de nos calar.

Que Deus ouça hoje uma petição consciente de nossos lábios, para que possamos usar nossa língua de forma poderosa para abençoar a vida das pessoas e ajudar a curar esse mundo tão ferido.

Naldinho

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