os irmãos de Jesus lhe disseram: “Você deve sair daqui e ir para a Judéia, para que os seus discípulos possam ver as obras que você faz. Ninguém que deseja ser reconhecido publicamente age em segredo. Visto que você está fazendo estas coisas, mostre-se ao mundo”. Pois nem os seus irmãos criam nele (João 7:3-5)
As vezes a família, aqueles que deveriam nos dar mais suporte, nos encorajar em nossos projetos são os que mais nos desencorajam.
Não foi diferente com Jesus. Seus irmãos não acreditavam que ele era o messias esperado. Estavam naquele momento “jogando” com Jesus, botando “uma pilha”. Qualquer homem comum com os poderes que ele tinha iria é claro querer mostrar sua força no lugar com mais expectadores possível. Mas, Jesus não era um homem comum...
Seu tempo era o tempo de seu Pai. Embora sendo Deus, agia em submissão e na hora e no lugar certo. Jesus é fantástico, não ligava pra torcida, não se alterava, não agia por pressão, capricho, muito menos vaidade.
Não se abatia emocionalmente por não ser compreendido por seus familiares, não ficava de “birra”. Ele os amava, mas seu amor não anulava sua justiça. Andava em pleno acordo com o Pai e não com seu ego ou suas emoções.
Projetou seu olhar em sua missão e sem alterá-la, subiu ao calvário e a completou.
Assim devemos ser nós, seus imitadores, seguidores, pessoas que o amam. Devemos manter nossos olhos Nele, e deixá-lo nos conduzir em segurança. Claro que pelo caminho nem todos vão nos apoiar em tudo, mas nem por isso devemos deixar de seguir Jesus, e nem por isso devemos deixar de amar aqueles que não nos deram apoio.
Dói quando pessoas próximas a nós não nos apóiam, e dói exatamente por serem elas próximas a nós. Mas, o fato é que nem sempre elas enxergam o que nós já enxergamos, ouvem de Deus o que nós já ouvimos, e tem a fé que nós já temos.
Não se abale a nossa confiança em Deus e nem diminua o nosso amor pelo próximo, até porque em lugar algum chegaremos sem o amor.
Deus é amor.
Naldinho.
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