terça-feira, 29 de junho de 2010
Cultura e padrão
"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim"
(Gálatas 2:19-20).
Na Coréia do sul é muito comum ao motorista que não encontra vaga para estacionar seu carro normalmente, estacioná-lo atrás do outro mesmo. Ele o deixa em ponto morto para que o outro possa empurrar seu carro se precisar sair. O curioso é que ninguém fica zangado com isso. Lá é normal.
Na Argentina, os restaurantes tiram férias. Isso mesmo imagine você indo a um restaurante indicado por um amigo, ou mesmo um que você tenha ido numa outra oportunidade, e quando chega lá encontra uma placa dizendo que o lugar está em férias por um mês ou mais. Lá é normal.
Na Itália palitar os dentes após as refeições significa que você gostou da comida.
Na França, palitar os dentes após uma refeição é considerado uma indelicadeza terrível.
Na Arábia Saudita, ai de quem ao ser convidado para um jantar não soltar um arrotinho no final. Lá arrotar ao fim de uma refeição significa que a comida estava uma delicia.
O nosso pequeno mundo tem suas centenas de culturas pitorescas e que devem ser respeitadas na medida do possível. Todo país tem sua autonomia, sua soberania, mas como cristãos devemos entender que os limites culturais devem ser medidos por um padrão único:
O padrão de Cristo. Ele é soberano sobre tudo e todos.
É olhando para Ele, para o modo como Ele se comportava, falava e vivia que devemos nos guiar. Através do Espírito Santo e das sagradas escrituras somos transformados dia a dia conforme a imagem daquele que é irrepreensível e nos chama para sermos como Ele é.
O apóstolo Paulo disse uma vez:
"Sejam meus imitadores, como eu também sou de Cristo." (I Coríntios 11 : 1)
O que Paulo está querendo nos dizer aqui é que se ele que foi um ex-assassino, o maior dos pecadores conseguiu perdão de Jesus e o segue imitando, nós também podemos.
Jesus não pensou duas vezes antes de espatifar a cultura de sua época contra o Seu padrão de vida e amor.
Num tempo onde as mulheres não tinham vez, e eram tratadas sem respeito algum, Jesus conversou com uma samaritana, que além de mulher descendia de um povo que não se dava com o seu.
O padrão do amor de Jesus é maior que qualquer bloqueio cultural.
Antes de assistirmos um programa ruim na TV, antes de darmos um “jeitinho Brasileiro” para tirarmos alguma vantagem em determinada situação, Antes de simplesmente aceitarmos algo porque “faz parte da nossa cultura”, antes de tudo isso devemos verificar se essa ação faz parte do caráter de Jesus. Ele é nosso guia, nosso norte, nosso padrão.
Naldinho.
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