quinta-feira, 17 de junho de 2010

Dá para pular a fogueira sem queimar a noiva (de Cristo)?


Existe muita polêmica em torno de algumas festas populares, folclóricas, etc.
Apurar e questionar os benefícios e malefícios delas é sempre bom.

Uma das mais polêmicas é a chamada festa Junina. Festa atribuída ao catolicismo, mas que na verdade foi originalmente celebrada na Roma antiga, uma festa dedicada à deusa Juno, esposa de Júpiter da mitologia Romana, daí o nome “festa Junóina”, Anos mais tarde a igreja católica simplesmente”Surrupiou” e “maquiou” a festa dos romanos e a utilizou pra celebrar alguns de seus supostos santos a transformando em “festa Junina”. Espertos não? He he

Hoje em dia a celebração da festa com exceção a promovida pela igreja católica, passa longe de fazer qualquer menção aos santos. O objetivo das festas são as brincadeiras, comidas típicas, interação entre amigos e angariação de fundos. Todo mundo se lembra de tudo menos de Juno, ou São Pedro. Há tempos as festas juninas deixaram o âmbito paroquial e invadiram as ruas comuns, escolas, praias e até os quartéis militares.

Os pais cristãos muitas vezes entram em parafuso sobre a decisão que devem tomar em relação a liberar ou não a participação de seus filhos nas quermesses da escola ou do bairro.

Penso que todos os pais devem se informar a respeito do que acontecerá em cada festa e o que será celebrado. Diante de uma total isenção religiosa da mesma eu não vejo problema algum em deixar a criança participar em vez de tratá-la a margem de uma sociedade que terá que enfrentar mais cedo ou mais tarde. A melhor maneira é dando uma formação esclarecida e com habilidade para separar aquilo que é realmente bom e saudável para o convívio na sociedade,como nos ensina a bíblia, sem precisar apelar para uma religiosidade farisaica e sem fundamento, como se fosse um homem bomba do Islã.

Existem certas festas em que não há nem muito o que se comentar como é o caso do Halloween, dia das bruxas, uma festa de uma outra cultura (norte americana) inserida na nossa, onde impossível ter compatilibilidade mínima entre o cristianismo e a mesma visto que as crianças fazem chantagem com os adultos. Elas pedem doces e caso eles (que devem ter doces em abundancia em casa nesse dia) se neguem a dar, elas aprontam alguma traquinagem. “Gostosuras ou travessuras” é o “Ó do borogodó”, não?

Devemos explicar as crianças tudo sobre Jesus. Aquilo que ele ama e o que não ama, e é claro nisso se compreende a idolatria e ritos pagãos inaceitáveis. Deve-se destronar santo Antonio, São João e São Pedro, e qualquer outro e apenas entronizar a Jesus, o ÚNICO mediador entre Deus e os homens.

Alias, vejam só, a atitude que um dos homenageados chamados de santos tomou em vida:

“E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio para recebê-lo e prostrando-se a seus pés, o adorou. Pedro o levantou dizendo: LEVANTA-TE, QUE EU TAMBÉM SOU HOMEM”. (Atos 10: 25 e 26)

Mas, se não há nenhum rito religioso envolvido, apenas danças, pescaria, teatrinho, etc.,eu particularmente não vejo problema, nem motivo para um desconfortável debate teológico sobre usar ou não chapéu de palha e roupa xadrez ou sobre comer ou não batata doce e pé de moleque. Ara, sô!

Naldinho.

Um comentário:

  1. Naldinho google,hahahahha,eu não sabia nada disso da festa junina,como são as coisas né?mas é tão legal independente da onde venha..prncipalmente pra crianças,mas gosto principalmente porque lembra muito o caipirinha,a roça enfim aquela coisa mais festeira e simples do interior.
    bju

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