quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Começou o horário político gratuito...
E o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: Os magistrados mandaram que vos soltasse; agora, pois, saí e ide em paz. Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora encobertamente nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora. E os quadrilheiros foram dizer aos magistrados estas palavras; e eles temeram, ouvindo que eram romanos.E, vindo, lhes dirigiram súplicas; e, tirando-os para fora, lhes pediram que saíssem da cidade .E, saindo da prisão, entraram em casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram, e depois partiram. ( Atos 16:36 - 40)
Pra começar vamos falar sério, de gratuito esse horário não tem nada. Todos os gastos com essas superproduções serão repassados aos bolsos do contribuinte, ou seja, eu e você pagaremos essa conta mais rápido do que pensamos.
Por isso, olho vivo nos candidatos porque estamos diante de um país que talvez nunca tenha tido tantas perspectivas de se projetar a primeiro mundo e para isso basta alguém com um pouco de boa vontade para continuar o trabalho já feito.
Mas, o que faz um país ser de primeiro mundo, somente a riqueza? Não só isso. A grana ajuda e bastante, mas enquanto o povo ainda joga papel no meio da rua fica difícil ser até terceiro mundo, quanto mais primeiro.
A frente destas eleições estão anos decisivos para o bom uso das riquezas de nossa nação por isso se quisermos um país avançado temos que aprender a exigir um país avançado. Começa com um voto consciente e passa por exigências no cumprimento da lei.
Devemos lembrar que a Copa vem por ai e não podemos permitir que recursos públicos sejam investidos em construções de mais estádios de futebol para cumprir exigências de uma entidade extremamente corrupta como a FIFA. Se os clubes têm interesse em ceder as exigências da FIFA, eles que usem DOS SEUS recursos e não do contribuinte.
Queremos que o dinheiro público seja investido em obras de saneamento básico, educação, moradia e saúde. Temos muita coisa pra fazer com o dinheiro publico que não seja um estádio ou vila olímpica.
Mas, o que desejo salientar é que tomemos como prática habitual de nossas vidas requerer nossos direitos como cidadãos. Não ficar a margem da alienação sem saber quem são os candidatos, sem saber quais são suas propostas, sem saber depois como exigi-las. Deixando sempre nossos direitos de lado e agindo como robôs programados pra só dizer sim.
É preciso ser como Paulo, que sendo cristão exigiu que seus direitos como cidadão Romano fossem cumpridos, e os exigiu porque os conhecia.
Será que conhecemos os nossos?
Naldinho.
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