sábado, 21 de agosto de 2010
Restaurando a compaixão
“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me”. (Mateus 25: 34-36)
Alguém de alma compreensiva afirmou: “A compaixão não é um esnobe indo morar num cortiço. É uma verdadeira viagem ao coração partido de um amigo. É sentir os gemidos da alma. É sentar-se e chorar em silêncio com seu vizinho esmagado pela dor”.
Distribuir esse tipo de compaixão não atrairá assobios ou grandes aplausos. De fato, os melhores atos de compaixão jamais serão conhecidos das massas. Nem grandes somas de dinheiro serão atiradas em nosso colo por termos nos comprometido a sermos úteis. Os atos de misericórdia são geralmente feitos na obscuridade, sem qualquer intenção (ou recibo) de ganho financeiro.
Em geral, a compaixão exige disposição para uma exaustiva humilhação de si mesmo em secreto, a favor de desconhecidos. Como são poucos os que, em nossa sociedade apressada, ávida por dinheiro, dizem em relação a essa tarefa “Eis-me aqui, faça uso de mim”. As pessoas verdadeiramente compassivas quase sempre são difíceis de entender. Elas aceitam riscos que praticamente ninguém aceita. Dão aos outros aquilo a que a maioria se agarra. Estendem-se e tocam quando quase todos iriam recusar com braços cruzados. Seu cuidado as faz se aproximarem ao perceberem o sofrimento de outras pessoas e fazem o que for necessário para demonstrar verdadeiro interesse.
Se o povo de Deus tiver que ser exemplo vivo de algo, esse algo deve ser a compaixão.
Naldinho
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